Tudo aconteceu por acaso, fiz parte de uma revista em 1982 , “ CHÁ E PORRADAS” para a qual fui contratada como atracção nacional, ou seja só para cantar Fado Entretanto, os autores durante os ensaios da peça, acharam que eu era capaz de ter vocação para representar, talvez devido á minha personalidade extrovertida e bem disposta e assim começa a História…
A razão de gostar de “ vestir “ personagens diferentes, tem a ver com o facto de não ser fã da monotonia, de tentar diversificar o meu trabalho enquanto actriz, de tentar conhecer e ultrapassar os meus limites e acima de tudo da observação de tudo e todos que me rodeiam.
A minha primeira “ profissão” foi Fadista, é desta arte que tenho carteira profissional, gravei o primeiro disco em 1973, apenas com 10 anos ( embora já cantasse anteriormente ) e foi por cantar Fado que me estreei na revista, embora a minha carreira paralela de actriz tenha tido mais visibilidade pública.
Mais uma vez foi o acaso, sabia lá eu que era capaz de cantar…
Inscrevi-me num concurso quando tinha aproximadamente 9 anos, ( o prémio era uma motorizada Honda Amigo ) e isso era aliciante, e lá ganhei esse concurso….foi sem querer.
Posteriormente tudo se desenvolveu duma forma natural… mas é tão longa a história… é que já lá vão (oficialmente) 37 anos de carreira.
Em 2006 de facto gravei o cd “ Estados de alma”, não eram canções originais, apenas a minha escolha de vários temas que de alguma forma têm a ver comigo, mais uma vez de géneros diversos : Fado, Fado canção, música ligeira, marchas de Lisboa, folclore… mas pelos vistos teve pouco interesse, embora tenha sido gravado ao vivo com 52 músicos (algo que é inédito em Portugal) este trabalho não teve o privilégio de fazer parte das “ Play List “ ( palavra chique) das rádios nacionais, pouca gente conhece este trabalho, nunca foi divulgado.
Várias, mas tenho um carinho especial pela BITUCHA, US BATNÁVÓ,( personagens que criei no Ora Bolas Marina , na SIC) o BISNAGA, a MATIDE, (Bora Lá Marina , na TVI). Talvez
porque têm uma irreverência e até infantilidade com que me identifico.
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